E de repente sorri para mim mesmo com um sorriso amargo, já cansado porque não paro de ser. Sou a união sensual do dia com a sua hora mais crepuscular. Com olhos abertos como diamantes e esmeraldas. Mas as vezes não suporto e o diamante dos olhos se liquefaz em duas ou mais lágrimas.
Mas uma coisa que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Pois apesar de, eu tive alegria.
Ao lembrar da minha própria imagem, vista antes ao espelho, acho-me tão de algum modo bonito, que tenho que dar esse aspecto de beleza a alguém. E esse alguém só pode ser quem saiba ver a beleza disfarçada e tão recôndita que um ser vulgar não poderia ver. Ah! Grito mudo de repente, que o Deus me ajude a conseguir esse ato impossível, só o impossível me importa! Nem sequer entendo o que quero dizer com isso, mas quando tocar o impossível, direi baixo, audível, humilde: - Obrigado!
Através de meus graves defeitos – que um dia talvez possa mencionar sem me vangloriar – é que chego agora a poder amar. A consciência de minha permanente queda humana me levou ao amor. E aquelas quedas, aquelas quedas é que começaram a fazer minha vida.
Talvez sejam os meus “apesar de” que, cheios de angústia e desentendimento de mim mesmo, me tivessem levado a construir pouco a pouco uma vida. Aproveito minhas feridas abertas, e a carne viva para me conhecer melhor. Penso no meu nariz reto, na minha cara marcada pela aprendizagem lenta da vida, nos meus lábios que, porventura, alguém jamais beijou e/ou vai beijar.
Mas uma coisa que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Pois apesar de, eu tive alegria.
Ao lembrar da minha própria imagem, vista antes ao espelho, acho-me tão de algum modo bonito, que tenho que dar esse aspecto de beleza a alguém. E esse alguém só pode ser quem saiba ver a beleza disfarçada e tão recôndita que um ser vulgar não poderia ver. Ah! Grito mudo de repente, que o Deus me ajude a conseguir esse ato impossível, só o impossível me importa! Nem sequer entendo o que quero dizer com isso, mas quando tocar o impossível, direi baixo, audível, humilde: - Obrigado!
Através de meus graves defeitos – que um dia talvez possa mencionar sem me vangloriar – é que chego agora a poder amar. A consciência de minha permanente queda humana me levou ao amor. E aquelas quedas, aquelas quedas é que começaram a fazer minha vida.
Talvez sejam os meus “apesar de” que, cheios de angústia e desentendimento de mim mesmo, me tivessem levado a construir pouco a pouco uma vida. Aproveito minhas feridas abertas, e a carne viva para me conhecer melhor. Penso no meu nariz reto, na minha cara marcada pela aprendizagem lenta da vida, nos meus lábios que, porventura, alguém jamais beijou e/ou vai beijar.
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